domingo, 25 de setembro de 2011

A viagem dos sonhos!

Então.. decidi criar uma sessão aqui no blog sobre a comédia da vida privada de Ana B.. Só para colocar ordem mesmo. Hoje vou estrear contando sobre a viagem para SP.
Bom.. a galera que foi pegou "carona" num ônibus que estava vindo do ES e como eles já estavam no ônibus a mais ou menos 7 horas e já eram umas 5h da manhã nem socializamos. Entramos e fomos dormir. Lá em SP tivemos um sábado repleto de atividades e a noite resolvemos conhecer a Rua Augusta (eu e uma amigona). Após esse processo turístico em SP voltamos para o hotel (que estava totalmente ocupado por nós do congresso) e descobrimos que estava rolando uma festa na suíte presidencial, o quarto 7001. Nós duas tínhamos cachaça, limão e açúcar e fomos presentear os anfitriões com uma boa caipirinha, mas não havia cozinha nos quartos então fiz a caipirinha no banheiro mesmo. Também não havia faca, então cortei os limões com a chave do quarto. Bebemos horrores e quando eu estava trêbada resolvi ir atrás da minha "paixão de congresso". Sabe-se lá porque cargas d'água entrei no quarto vizinho e pasmem: deitei na cama de um cara que nunca tinha visto na vida. E ainda reclamei com ele porque ele não era o cara que eu estava querendo... Aí o menino estava de samba-canção deitado dormindo e foi expulso por mim que questionei suas intenções ao ceder espaço na cama para que eu pudesse repousar. Resolvi ir ao banheiro e caí 4 vezes no chão. Depois o cara que me carregou com toda a bondade e eu mandando ele tirar a mão do meu peito (sendo que ele estava com as mãos nos meus ombros!) Quando a humilhação já era mais que suficiente eu resolvi ir embora pra festa. Lá eu discursei sobre o condicionamento humano, falei alemão,  dei aulas de fisiologia e depois caí no sono. Claro que isto tudo que relatei não soube por mim mesma, mas pela tal amiga que ainda teve que tirar a minha cabeça de debaixo da pia do banheiro.
De manhã voltamos para o nosso quarto, num momento destinado a arrumar as malas e se vestir para a ultima etapa do congresso, mas eu e essa amiga não aguentamos e dormimos (ela na cama dela e eu no chão). Acordamos quase 3h depois com gente ligando pro quarto e alguém arrombando a porta...
No dia seguinte, enquanto voltavamos para casa o dono da cama me contou que eu tinha ido lá e só aí fiquei sabendo de toda a minha performance na noite anterior... E ele aproveitou e contou pra todas as pessoas do onibus! Foi realmente uma viagem sen-sa-cio-nal!
e ainda deu para se perder na Praça da República, comprar lembrancinhas, fazer um trabalho da UFF e tirar fotos na cidade.

...

Sabe aqueles momentos em que tudo o que se quer é um abraço?
Então.. todos que me conhecem razoavelmente bem sabem que sou carente de família. A que tenho não cumpre bem o papel que enxergo ser o de família que é sobretudo apoiar e aconselhar. Honestamente eu já não sei mais o que fazer. Não sei se permaneço cobrando deles que ajam feito família e os torno infelizes por pressioná-los demais, se deixo tudo de lado e corro o risco de me culpar por não ter tentado incessantemente faze-los entender o que é importante pra mim (é, porque mesmo que eles não entendam, num futuro próximo ou não, quando me questionarem sobre o meu papel, eu poderei dizer tranquilamente que se eles não entenderam a culpa não foi minha. Eu dei todos os sinais diversas vezes...). Não sei se tento viver com eles, se pico minha mulinha daqui; se continuo abrindo mão de coisas que são importantes pra mim para poder ajudá-los enquanto eles pouco se lixam pra mim, mas no fim estarei em paz com minha consciência... Eu sou realmente a garota das dúvidas...
Tô pensando seriamente em ir morar em outro lugar. Não sei se concluirei este meu projeto, mas tá tenso morar com a minha "família"...
Tá tenso também achar que eles devem se adequar ao meu conceito de família. Oh, GOD. Como tá sinistro pro meu lado!!!
Sabe aqueles momentos em que tudo o que se quer é um abraço? O meu não vem dos meus pais. Vem de mim mesma. É tão chato ser a minha companhia quando o que quero mesmo é me livrar de mim mesma...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A história prometida

Como prometido, eis a história da vingança:

Certo dia uma "amiga" me chamou para ir ao aniversário de um amigo dela, o Agnaldo*. Lá rolou um clima legal entre a minha pessoa e o tal Agnaldo, mas no fim da festa, sabe-se lá porque cargas d'água, o cara pegou a minha "amiga" mesmo depois de ter dado em cima de mim a festa toda. Beleza. eles se conheciam a muito mais tempo e eu não queria me meter.
Pouco tempo depois o mesmo Agnaldo me chamou para sair um dia e eu toda ingênua me arrumei, vesti meu melhor sorriso e fui encontrá-lo. Chegando lá tinha uma outra galera que ele conhecia, mas nem fiquei tão triste por ele não ter me avisado, mas fiquei muito triste por outras coisas que aconteceriam naquele lugar.
Bom, antes de ir eu havia feito o Agnaldo prometer que quando eu fosse pra casa ele me levaria até o ponto de ônibus porque seria tarde da noite e eu sou uma moça indefesa e ele aceitou. Lá o Agnaldo era só atenção e carinho pra mim, até que num determinado momento ele começou a me ignorar e eu não entendia nada. Um colega dele me avisou que a ex do Agnaldo tava indo pra lá e que ele gostava dela, então eles iriam conversar. Muitas coisas passara a me chatear: o fato de ele não ter dito nada e sim um colega dele (o que demonstrou falta de consideração e respeito), o fato de ele ter dito pra esse mesmo colega chegar em mim tranquilamente que ele não ligaria (ainda achou que era meu cafetão!) e depois disso tudo o ser humano ainda me deixa ir quase de madrugada SOZINHA pegar um onibus pra casa. Mesmo depois de ter prometido me acompanhar. Poxa.. eu fiquei com medo de ser atacada por um trombadinha qualquer.
Tempovai, tempo vem e quase um anos depois o Agnaldo me liga perguntando se eu estava na UERJ. Eu estava mesmo. Na festa de recepção dos calouros de Biologia. Aí eu fingi não saber quem era ele pra não pagar de quem foi dispensada e ainda tem o número do babaca. Após toda aquela enrolação o cara me encontrou e obviamente ficamos. Isso mais ou menos na quinta feira. No domingo o mané me procura para sairmos. Decidi que marcaria com ele e não iria só para que ele pudesse sentir raiva de si mesmo por ter acreditado em alguém e ser passado pra trás como eu senti e sentir raiva de si mesmo por ter sido tolo. Aí marquei e não fui, mas como sou tapadinha, quando fui enviar o sms pra uma amiga avisando do "troco" acabei enviando pra ele. Ainda assim consegui enrolar ele e marcar em outro lugar (dessa vez mais distante da casa dele) e não ir outra vez. Depois de um certo tempo fiquei com pena e contei para ele que eu não iria e expliquei porque estava fazendo isso. Ele obviamente não quer me ver nem vestida de diamantes com barris de petróleo.
Então agora você deve estar me achando idiota pela vingança infatil. E talvez eu até seja, mas como já disse antes, queria que ele se sentisse idiota por ter acreditado em alguém que o enrolou e que sentisse raiva de si mesmo por cair em contos tão fantasiosos.
Vou gostoso demais parar de sentir raiva de mim ao lembrar daquele dia. Agora as coisas estão equilibradas ;)


*Agnaldo: nome fictício para preservar a identidade do babaca.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Relaxando...

É que ser impulsiva faz tão parte de mim que não sei ser outra coisa, mas ser outra coisa seria tentador porque ao menos poderia me distrair e viver um bocadinho mais tranquila. Olha, esse blog não é pra coisinhas sentimentais não (apesar de que tudo na vida é sentimental, né.. a gente fala mesmo é do que sente!). É que andei tão chorosa esses dias... Me chateia amar tanto a geografia, me chateia ser louca por um cara com namorada, me chateia ter me "vingado" de um babaca, me chateia me chatear pela vingança contra o babaca...

E aqui abro parenteses para avisar  que o próximo post será para contar a historia do mané que mereceu a vingança ;)  E aqui fecho parenteses.

Caramba! Como me sinto angustiada... Tanto a ponto de um dos caras que mais admiro, o Ruy Moreira, se sentar ao meu lado e dizer: Ana, angustiada você não resolve nada. livre-se dessa angustia e você vai enxergar a solução. Claro que ele se referiu ao problema que gira em torno da utilidade da geografia na minha vida, mas o conselho foi sábio.. angustiada não resolvo nada... E o que eu mais queria agora era resolver tudo!

Agora faço uma pausa dramática para poder mudar de assunto...


A minha vida de professora anda de vento em popa! E a do cefet também ;)
Hoje rola loreninha cazamigaz pra relaxar!

E mais uma vez falei, falei, falei e não disse nada.. hahaha
ainda bem que não pago por esta "terapia"...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

De volta pro futuro

     Já faz um certo tempo que não "piso" aqui nesse meu espaço. Durante esta pausa andei visitando lugares, revendo amigos e me dando mais liberdade de tentar ser eu - ou descobrir quem sou eu. Isso me deu até a suave vontade de criar um blog para comentar minhas perolas do cotidiano. Um dia colocarei o plano em prática ;)
     Como muitas coisas aconteceram, não terei como citar todas num único post, por tanto elas serão repartidas em suaves parcelas até que a minha vida seja toda destrinchada neste ambiente solene.. hahahaha
Separei uma - a mais recente- para dar início a sucessão de baphons xD

     Bom... tempo vai e tempo vem, e a Ana que vos escreve começou a desenvolver seu projeto da UFF. Para efeito de esclarecimento, o projeto se dá numa escola estadual onde acompanhada de um parceiro tenho por tarefa desenvolver atividades com os alunos para que eles onsigam melhorar nos conteúdos de geografia que ainda não aprenderam bem. Aí tá.. lá vai a Ana pela primeira vez conhecer a escola. O ambiente é demais: as salas de aula têm arcondicionados, há um laboratório de informatica com mais computadores que o laboratório do instituto de geociências da UFF (não que este seja ruim, rs), existe um armário com jogos, livros e outras atividades e a biblioteca também é enctandora! E depois de conhecer a escola tive de fato o primeiro encontro com os que seriam a partir de então meus auxiliados. MEDO. Será que me receberiam bem? Será que conseguiriam entender o que digo? (não que eles não saibam compreender, temo mesmo é que eu não saiba explicar..) Será que eu teria algum problema que nem sou capaz de imaginar? Eram tantas indagações que até agora me sinto atordoada. O que posso adiantar é:
1- são duas turmas:a primeira do setimo ano e a segunda do nono;
2- a primeira turma é infinitamente mais agitada que a segunda;
3- um aluno gentilmente me fez umpedido e neguei e o pobre foi zuado por seus colegas de classe. Sinto que agi mal =/
     Bom.. o que está feito, etá feito e tentarei corrigir se realmente fiz algo errado...
O que pretendo com este assunto é mostrar que aos poucos sinto que estou perdendo meu trauma de lecionar. isto não quer dizer que estou passando a gostar ou aprovar o nosso sistema educacional. Na verdade nem sei se sou capaz de me posicionar em relação a ele, mas o assunto de hoje é bom porque mostra um lado de mim que mal conheço, esse lado de uma Ana Claudia forte e corajosa que é capaz de encarar adolecentes sem gaguejar.
   E por ultimo para explicar o título: no passado lecionei. Agora estou tentando criar coragem para fazer isso outra vez (mesmo que sendo por necessidade financeira). Estou voltando para algo que está muito além do meu presente, mas que está me fortalecendo de uma forma impressionante.

sábado, 23 de julho de 2011

A Ana Religiosa

     Acabou que nem fui com a amiga do post anterior à UERJ. Tive um curso antes e acabei indo com outra amiga. Boa experiência essa. Apesar de não ter dado certo, esse pedido de companhia me fez reaproximar da Alê. Ainda bem que ela não lê isso aqui. desconfio que ela nem sabe que estávamos afastadas....
      Quando a gente pensa um pouco na vida arruma vááários assuntos pra comentar. Eu sou meio religiosa, apesar de fazer tudo o que sei que não deveria...
      Andei refletindo sobre um versículo encantador. Está em Judas 2. "...Que vocês tenham mais e mais a paz, a misericórdia e o amor de Deus."
     Na teoria somos todos pacientes, mas na prática somos pouco tolerantes com os erros dos outros e a paz se torna consequencia dessa tolerância que por sua vez é consequencia do amor de Deus que chega até nós pelo Espírito Santo.
    Esse é o meu desafio dessa semana que se iniciará no por-do-sol amanhã: dar o primeiro passo para ser misericordiosa =)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Aprendendo a Aprender

      Sei que não sou a dona da verdade ou a sabe tudo. Tenho PLENA consciência disso, mas às vezes fica difícil enxergar o lado do outro. Como sempre me esforço pra tentar fazê-lo, acabo achando que já o fiz, mesmo quando não enxerguei nem a metade do que o outro pensa.
      Ano passado uma amiga me sacaneou. uns acham o que ela fez fortíssimo,outros acham que exagero. Eu, por boa parte do tempo, me senti muito ofendida (e ainda sinto), pela atitude e pelo descaso, mas por causa do acaso (ou não) acabamos nos reaproximando. Aí precisava sair um dia aí para resolver umas paradas e quando a chamei para ir comigo (só para ter mais argumentos parar me provar como ela é egoísta e não faz a menor falta na minha vida) ela prontamente aceitou. Sabe, se não a tivesse perdoado com certeza não iria com ela. Eu provavelmente inventaria uma desculpa e iria só. E na verdade, apesar de tê-la desculpado mesmo sem que ela me pedisse algo semelhante a desculpas e acreditando que a desculpei mesmo sabendo que ela nem deve lembrar mais da merda que fez e que possivelmente acontecerá outra vez, percebi que precisava fazer isto. Um pouco por ela, um pouco por mim. Vivo nessa minha estagnação acreditando que quem faz merda não é suficientemente bom para frequentar a minha vida, enquanto vou pouco a pouco excluindo todos sem aprender a perdoar ou conviver com quem é diferente, tem outros valores e outros padrões de correto/errado.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Ra Ra Ra de Raio Laser

      Cada um tem um dom. Uns usam seus blogs para falar de atualidaddes, outros de beleza, e ainda tem os que falam de música, mas todos sempre falam de assuntos que dominam e eu não sou diferente. No meu caso, o único assunto que domino (ou penso que domino) sou eu e todos os meus gostos com aprovações ou críticas..hahahha.
          Então.. o assunto de hoje (que não domino!!) é a Lorraine Stephane.  Passou ontem no Top Five do CQC. Ficou em quinto lugar, mas pra mim merecia o primeiro!!Veja e tire suas próprias conclusões ;)


 Pra encerrar com chave de ouro gostaria de dizer que a música que ela canta é demais!!!!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nas falhas de um esforço

     É inspirada na música da banda Violins que falo sobre meus sentimentos de hoje. O grande esforço, para mim, nada mais é do que a minha triste relação com a graduação/profissão. Quem me conhece bem sabe que já passei pelo técnico em formação de professores no meu ensino médio, pela graduação em fisioterapia que foi abandonada pouco tempo após o início, e atualmente pelo técnico em eletrotécnica e a graduação em geografia que deverá ser concluída em 2012. Ufa. Ou talvez não. Mas.. qual será de fato a minha profissão?
      Bom, por enquanto a geografia não é a profissão. Até porque não pretendo dedicar meus dias a fazer algo que nem os profissionais mais antigos deste algo sabem o que é. E para não viver a longa questão sobre o que é de fato o objeto de estuda da geografia enquanto trabalho com ela, decidi trabalhar com outra coisa e viver a geografia por hobby. Achei digno. Mas quem me conhece bem também sabe que quando larguei a fisio foi para cursar medicina. Aí veio a questão: minha profissão é a tal medicina?
     É, se tenho aspirações profissionais, também tenho aspirações materiais. E essa graduação não vai me permitir desenvolver taaaanto assim. Eu viveria na pindaíba por longos anos até me formar, me especializar e ganhar uma graninha legal. Outras graduações podem me dar esta graninha com menos esforço. E como sou meio assim do tipo que curte TUDO e que estudaria TUDO super feliz, acho que quero uma graduação menos trabalhosa.
     Queria saber ser eu mesma sem precisar sofrer tanto pra isso...
     Como faz para se sentir em paz quando tudo parece tão confuso e esse estado de insatisfação dura tanto tempo??

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Eu resiliente?

     Aí ontem, quarta feira, um amigo me levou  para ver cilada.com no norte shopping. Aí "visitamos" a tok e stock, passamos pelo quarto da criança, onde tudo estava sob o tema "O pequeno príncipe". Aí vimos crianças e o meu amigo todo sonhador começou a falar sobre o seu desejo de ser pai e como as crianças são fofas. E eu comecei a pensar que não nasci para ser membro de uma família. É, porque a que tenho agora não é bem uma família e me sinto incompetente demais para formar a minha própria família. E o meu amigo me questionava sobre "meu" desejo de nunca me casar e como seria triste envelhecer só... Acho tão difícil explicar que não é um desejo racional, não é tipo um objetivo de vida viver só e pior: morrer só. Eu só aceitei as circunstâncias. Só admiti que não tenho talento para relacionamentos e não me sinto à vontade com a ideia de que preciso me deixar enganar para ser feliz (é, porque se o amor é realmente essa farsa que nos deixa cegos ou aquilo que a psicanálise afirma de que nos apaixonamos por quem idealizamos, não por quem a pessoa realmente é, tudo se converte numa grande farsa). E eu não quero ser enganada. Não por mim mesma. Aí a decisão mais sensata e menos dolorosa foi aceitar que algumas coisas são para poucos, os "privilegiados". Como naquela cena do primeiro filme da trilogia Matrix: "A ignorância é uma bênção". meio determinista da minha parte, mas volto a dizer o que havia dito em posts anteriores: não posso negar o que realmente penso ou sou. Então, mais uma vez o blog assume seu caráter terapêutico.
     Eu não tenho a menor intenção de parecer pessimista ou sei lá o que, mas sempre quando falo de tudo que é tão natural pra mim, todos enxergam pessimismo no meu discurso, quando na verdade ele só mostra um realismo ao qual poucos estão acostumados.
     Pra tirar o ar fúnebre, a seguir comentários sobre o filme:
Muitos sabem que não sou a fã número 1 de comédias. poucas piadas me fazem realmente rir, até porque sou um pouco criteriosa com relação ao nível de inteligência das piadas, mas o Cilada.com tem piadas de óóótimo gosto. ri do início ao fim. Não porque o filme fosse original. tem um cara que trai sua respectiva namorada e o filme segue na "expectativa" de que no fim o casal reate o relacionamento. Coisa que de fato acontece. Ri mesmo por causa do talento dos atores e da forma como o Bruno Mazzeo interpreta o Bruno do seriado Cilada e do próprio filme. que atravésdas situações e posicionamentos permite uma identificação instantânea do público (nesse caso EU, rs) com o personagem. AMEI. Super recomendo ;)

     E você, já assistiu o filme? O que achou?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sobre o sobre

     Estar sozinha e em silêncio é uma das melhores modalidades de existir. Contraditório para alguém que publica seus pensamentos num blog, né?
Esses dias andei rascunhando uma série de cronicas, o mais quieta possível, mas nenhuma delas me fez sentir como eu desejava. Nesse meio tempo passei aqui e tentei falar daquilo que me chateava, mas nem sabia ao certo o que me incomodava tanto. Eu queria um descanso, tirar o peso das costas, mas me sentir aliviada é algo pouco frequente na minha vida. E o pior disso são as segundas feiras. É que segundas carregam o peso das mudanças. Pedem uma dieta, um novo posicionamento. Quando queremos mudar algo escolhemos a segunda feira para marcar a largada. E no meu caso a minha vida anda largada e pelo jeito não é o tipo de largada que leva a algum lugar.
     As pessoas costumam dizer que o tempo cura tudo, mas essa é uma teoria errada. O tempo permite tudo. E quando permite, deixa espaço para o bom e para o mau. Me parece mesmo que o tempo gosta do que é doloroso, impactante, daquilo que te deixa perplexo. Se o tempo ficasse paradinho, tudo seria perfeito, mas ele insiste em correr e correndo vira o jogo e o que era delicioso passa a ser nada mais do que um grande engano. Quem nunca viveu algo maravilhoso, quase perfeito, que pouco tempo depois e converteu em algo ruim?
     

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A Stella Florence na minha vida

Carta de Desamor


Me desculpe por eu ter tomado a iniciativa. Me desculpe por ter almoçado com você tantas vezes. Me desculpe por ter ligado.

Me desculpe pela chuva que tomamos subindo a Augusta. Me desculpe por ter acreditado nos seus torpedos. Me desculpe por ter rido das suas piadas. 

Me desculpe pelos machucados que sua ex deixou em você. Me desculpe por eu ter vindo logo atrás dela. Me desculpe por tentar entender seu silêncio.  

Me desculpe por ter dito “sim”. Me desculpe por ter gemido. Me desculpe por eu ter gozado. 

Me desculpe pelo que foi ruim. Me desculpe pelo que foi bom. Me desculpe por eu ter subestimado o que foi ruim e superestimado o que foi bom.

Me desculpe por eu não ter usado máscara. Me desculpe por querer mais. Me desculpe por supor que você também quisesse mais. 

Me desculpe por eu ter tirado a roupa. Me desculpe por eu ter mostrado meu corpo. Me desculpe pela cinta-liga que eu comprei só para você.

Me desculpe por, em algum momento, eu ter te amado. Me desculpe por, em algum momento, eu ter te achado bonito. Me desculpe por, em algum momento, eu ter acreditado que você era o homem da minha vida.

Me desculpe pelos seus erros de português. Me desculpe pelos erros de português da sua nova namorada. Me desculpe pela sua nova namorada achar que margaridas são flores menos nobres. 

Me desculpe pelos 130 km de congestionamento que eu atravessei para te ver. Me desculpe pela barata que eu tive de matar na sua cozinha. Me desculpe por eu ter permitido que você deixasse a TV ligada no jogo do Palmeiras enquanto nós transávamos.

Me desculpe por eu ter acreditado que você compreendia meu olhar. Me desculpe por eu ter dito coisas lindas para você. Me desculpe por você não ter entendido um terço do que eu disse.

Mas, sobretudo, me desculpe por pedir essas ridículas, inúteis e dolorosas desculpas. Que, naturalmente, não são para você: são para mim. Afinal, porcos não reconhecem pérolas.


Stella Florence



sexta-feira, 8 de julho de 2011

Quando constatei o que sempre soube...

     Quem menos conhece o homem é a sua mulher. Acabei de constatar isso. Tive vááários indícios disso durante a vida, mas este ano a coisa foi GRITANTE!
     Estou "enrolada" com um cara que tem namorada e o post de hoje não é para questionar os méritos da fidelidade, mas o Carlos* é uma coisa comigo (e com os amigos) que não é com sua namorada. Digo, ninguém é o que é sempre. Dá pra guardar um lado para a ocasião oportuna, mas ele é muito diferente. Fala grosseria sobre os outros, mostra seu lado machista com piadinhas preconceituosas, mostra algumas preferências sexuais que não partilha com ela. Antes pensava que era uma falta de personalidade dele, mas analisei outras experiências e percebi que o problema é geral. Aí entram outros homens como um amigo chamado Thadeu* que adora zoar gente burra, mas namora com uma garota que possui um cérebro equivalente ao de uma codorna. E o que ele faz quando ela diz merda? Ignora as burrices. Mas acho que o verdadeiro Thadeu não é o que tolera as asneiras, porque ele fica muito puto mesmo. O de verdade é aquele que se irrita, mas ele disfarça. E posso citar inúmeros casos. Meu ex é extremamente carente. Quando eu soube disso? Quando terminamos. ele fingia ser seguro e não ser carente para que isso não afetasse o nosso relacionamento. Quando terminamos e o cuidado com o relacionamento amoroso também chegou ao fim descobri estre "pequeno" detalhe. O ex marido de uma amiga é um tremendo mão de vaca, mas ela só soube disso anos depois de começar a namorar, com a convivência do casamento. E ele assumiu que sempre foi assim, mas constatamos que ele escondeu isso dela. Pense aí... você verá que a sua volta existem inúmeros casos de  mulheres que chamamos de burras por não serem capazes de enxergar o cara com quem se relacionam, mas são eles que insistem em esconder...
     Não sei e os homens escondem racionalmente ou se é apenas uma pratica que de tão aceita socialmente,  todos fazem sem se dar conta, mas as coisas não são tão claras para a parceira quanto são para o resto do mundo.
    Esta reflexão só me levou a acreditar mais ainda na inexistência do amor. Amor este como é concebido pela visão romântica. O que existe, pra mim, é a pessoa que não enxerga o real e quando passa a descobri-lo se "desapaixona". Sábia psicanálise que afirma que nós nos apaixonamos pelo que pensamos ser o outro. Pode ser idealizado por nós mesmos ou omitido pelo outro...


*Nome fictício para preservar a identidade do (mau) exemplo.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Misturando...

Geeente, como faz pra entrar de férias?
O pânico me domina!! falta uma matéria só na faculdade, mas minhas férias são para trabalhar, então cada dia que tenho é a libertação!! hahaha
Bom, desabafos acadêmicos à parte, eu gostaria de falar hoje sobre o planejamento de vida. Acho legal conhecer gente que diz: "ah, vou fazer minha graduação, mestrado nisso", ou "passar um tempo fora", ou até mesmo "vou trabalhar aqui enquanto junto grana pra comprar aquilo..". Admiro o planejamento. Eu sempre planejei, mas quase nunca pus em prática. Não até o final. Aí decidi não trancar mais nada, apenas destrancar os antigos. Por isso essa semana fui ao CEFET destrancar meu técnico em eletrotécnica (viva!!) e nem vou trancar o alemão. Ana Claudia tomando vergonha!
Eu tenho falado sobre coisas muito distintas, né? É que esse blog é muito mais uma terapia do que um informativo mundial e ontem enquanto pensava sobre o que postar, pensei em tantas coisas que só sendo esta mistura toda o blog conseguiria abordar todos os temas.
Bom.. prometo que num futuro próximo farei uns posts mais concretos, sobre assuntos gerais, não as peculiaridades da minha vida.

domingo, 3 de julho de 2011

Preenchendo a vida com férias!!

     Minhas férias se aproximam e se por um lada está é a oportunidade de fazer cursos de férias e estudar inglês e estudar mais um monte de outras coisas (sim, sou maníaca por conhecimento rs), por outro se torna a oportunidade de buscar lazer =). Aí decidi fazer uma listinha de atividades para as férias (porque tudo na minha vida tem uma meta, até as férias.. rs). Esta listinha inclui filmes, festas, teatro e coisas que não são tão "lazerosas" assim como visitar a dermatologista e um dentista.
    Seguindo a linha lazer, venho comentar sobre um curta, o mesmo que originou o primeiro post de Iuri em seu blog. O nome do curta é: Eu não quero voltar sozinho pra casa. Conta a história de um adolescente cego, o Leo, que se apaixona por seu amigo Gabriel e no meio há uma menina, a Giovana, que gosta de Leo. Tudo acontece com uma suavidade que pra mim não é própria da adolescência, mas que dá leveza ao filme que trata de um assunto tão delicado. É fofo. O Iuri tem sempre boas sugestões.
     Voltando a ideia "lazer para as férias", as atividades serão postadas de acordo com as chances de a Ana Claudia realmente praticá-las. Então vamos lá.


                                               Cinema:
Cilada, com o Bruno  Mazzeo.



Festa:
LED, na Casa da Espanha- Humaitá.



Bom, inicialmente é isso aí que temos para oferecer ;) assim que eu de fato entrar de férias postarei mais atividades prazerosas. =)

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Preciso poder...

        E daí se ando intolerante ou se acabo de vender algumas de minhas ideologias?
Como canta Jay Vaquer, preciso poder ser impreciso! Tô precisando demais me libertar de certos padrões que eu mesma me impus...
     Teoricamente ano que vem termino minha primeira graduação e  está chegando a hora de decidir se vou pra outra ou se vou pra estabilidade financeira. Claro que passar num concurso legal,  ganhar uns 7 mil por mês aos 23 anos faz parte dos meus planos. Mas até que ponto serei capaz de vender meus outros planos (aqueles da vocação...)?? Não que eu ache ruim esses concursos, seria feliz trabalhando com algo tipo na Abin, mas também acho que seria feliz fazendo aquela graduação que me aterroriza por não fazê-la. E agora, doutor? rs. Temo ficar nessa de satisfação profissional, cursar tudo e comer vento. Por outro lado também temo ter a estabilidade e viver o fantasma da oftalmologia na minha vida. E agora doutor? [2].
Como é difícil sair dessa crise que me apavora desde a adolescência.
       Ser geógrafa me fascina, mas a possibilidade de ser oftalmologista também. Porque nasci inteligente e com tantas afinidades? #ausênciadehumildade.
Queria MUITO que existisse algum lugar ou fórmula mágica que resolvesse isso pra mim =/
Preciso TANTO poder viver isso, me questionar sem ser recriminada por estar velha demais para ainda viver esse eterno "o que vou ser quando crescer.."
Preciso tanto de alguém que me oriente sobre a melhor forma de tomar esta decisão....

domingo, 26 de junho de 2011

Amor a primeira vista?

Andei lendo uns estudos por aí que existe amor a primeira vista. Isto porque o amor é fruto de substâncias produzidas em nosso organismo, então não é necessário conhecer a pessoa, basta que estas substâncias sejam sintetizadas que estaremos amando. Filosoficamente o amor é muito mais uma decisão. Biblicamente somos orientados a "amarmos uns aos outros como o Pai nos amou" (1 João 4:7). Encaro essas produções de sentimentos baseadas em substâncias como a paixão e o amor como a tal decisão que a Bíblia sugere. Decisão porque se Deus aconselha a amar é porque o amor não acontece do nada, mas precisa da sua permissão.
Ontem uma "amiga" me questionou sobre acreditar em ser possível amar alguém mais de uma vez. Gostaria de deixar claro que não acredito em alma gêmea nem nada do tipo. Acredito na ciência e na tal decisão de amar que contei antes.
Também não acredito nos casamentos. Não como são concebidos com aquela história de amor que acontece sem explicação e a felicidade e tudo como uma conspiração cósmica sem nenhum pingo de racionalidade. Acredito na conveniência. Não de uma forma ruim, mas daquela forma que a psicologia explica. "Tudo é egoísmo." Ajudamos os outros para nos sentirmos bem, logo fazemos o bem pelo EGOÍSMO. Mas não acho isso de todo mal... Só sei que acredito mesmo na racionalidade e conveniência que leva as pessoas a viverem relacionamentos estáveis.

Sobre a festa: Frequência legal,  galera maneira, música boa, mas estou sofrendo de ressaca moral. Isto porque bebi demais, falei merda, quis fazer xixi no ônibus e não me orgulho nem um pouco desse estilio "bebi todas, sou cool". Tipo que lá conheci uma galera que mora no mesmo bairro que eu e provavelmente encontrarei eles outras vezes... que derrota...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Mudanças, sugestões e confusões...

Andei tentando mudar não sei o que em mim, mas quis mudar. Momento oportuno... Passei a frequentar mais festinhas no estilo daquelas da Lista Amiga e menos boates. É que apesar de curtir funk e talz eu não tenho mais saco pra homem de boate. Boate pra mim agora só se for pelas amigas MESMO! Rotulei os caras que frequentam boate, sei, mas é fato que dificilmente me alegrarei com eles...
Aí nessa onda de mudanças me surgiram viagens agora nesse feriadão (pra Volta Redonda! Pela UEE, magnífico!), mas precisei ficar pra dar um up na minha graduação. Surgiram as tais festinhas (e dessas não abri mão =]) e a proposta de adiantar uns trabalhos e estudar.
Bom, essa Ana que é responsável e estuda pra cac#$* todos conhecem, agora falta a Ana das festinhas... tô dando mais espaço a esta segunda, ela me faz bem.
Senti uma vontade imensa de ler coisas diferentes. Esse é o momento de divulgar seu blog. as coisas antigas me cansaram e estou dando uma renovada na minha vida. Sei que isso tudo de Ana criteriosa, Ana com falta de ter alguém, Ana piriguete, Ana que quer gente nova na própria vida, Ana isso, Ana aquilo é chato e cansa, mas não poderia falar sobre outras coisas aqui. TENHO que falar sobre esses sentimentos de insatisfação e de necessidade de renovar.
_________________________________________________________________________


Amanhã tem Oh Glória no Méier. Uma amiga convidou e gostei da sugestão. Depois comento sobre a música e a "frequência".

_________________________________________________________________________

Bom, ainda com o sentimento de não ter dito tudo o que queria dizer, mas sem saber o que ainda falta ser dito, vou me despedindo... Quem sabe mais tarde termino de falar essas coisas sem nexo que ando contando por aqui...

Não se esqueçam de sugerir blogs  =)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O manual da piriguete

É FATO que estou a fim de uma parada séria, mas enquanto não acho alguém digno de todo o meu compromisso, vou por aí pirigueteando ;)
Nessas indas e vindas de pirigueteações eu decidi elaborar um manual da boa piriguete pra mim mesma. Veja bem, meninos, não leve essa palavra tão a fundo, é só uma expressão boba para uma fase natural e possivelmente bem passageira. Ah, vou contar sobre esta frase, então não me crucifiquem!
A verdade é que andei me interessando por duas pessoas: uma é um "reinteresse" já que o mané é meu ex e o outro é um cara da faculdade. Sempre existe um problema e o de agora é que... é... an... ui.,.. bom... ambos tem namorada. Po, não quero me fazer de moralista mas sou (ou era) contra o envolvimento com alguém sabendo que aquela pessoa tem compromisso com outra, mas com todas essas minhas reflexões fui chegando a conclusão que o fulano tem compromisso, não eu. Então não posso decidir por ele, mas por mim. A resposta final é que não vou me privar porque existe um "oficial" na parada, até porque o meu objetivo com esses caras é qualquer um, menos a parada séria (não que eu não deseje, mas estes não servem pra ter algo sério dentro dos MEUS CRITÉRIOS), contudo ainda continuam atraentes...
Bom, as explicações chegaram ao fim, então partiremos para o manual:

1- Não vai ser sério, então você NÃO deseja se apegar. Para isso não tenha telefones, msn, facebook nem nada do gênero. Isso mesmo, diga ADEUS às redes sociais do cara, porque se você as tiver vai fuxicar a vida dele e tudo se tornará um círculo vicioso. E outra, vai cair no engano de correr atrás. Bom mesmo que só ele tenha o seu número porque aí (mesmo correndo o risco de te procurar só quando quiser e quando você quiser não ter) você não vai cair na tentação de ligar pra bater papo ou achar que são amiguinhos.

2- Ainda seguindo a linha "eu pego, mas não me apego", evite se encontrar mais de 3 vezes com o cara, não importa quão bom seja o sexo ou sei lá. Tipo, no meu caso o cara é da faculdade, então vou encontrar, mas não PLANEJADO e menos ainda para a gente ficar. Porque daí vai começar a querer fazer coisas juntos e se APEGAR. Então no máximo 3 encontros e parta pro próximo.

3- Evite pensar no que aconteceu. Foi bom, mas DEIXE PARA LÁ. Só pense nisso depois quando for analisar suas experiencias ou contabilizar situações, mas NUNCA se lembrando do que rolou. Mulher adora sonhar, e ouvir musica para lembrar e fazer planos e SE APEGAR.

4- Se puder pegue todos de uma vez, fazendo rodízio (sei, bem PIRIGUETE MESMO). A grande questão é que se pegar vários não vai conseguir se prender às recordações de um só e consequentemente não vai se apegar. A não ser que todos os outros sejam ruins e só um excelente. Mas isso é raríssimo e só este meu senso de hipóteses é capaz de considerar....

5- Não se culpe, não se questione. Faça tudo com plena consciência de que é o que deseja. Se começar com juízo de valores vai terminar querendo ser honesta ou corrigir algo que nem existe ou que já está correto. E no fim vai ficar insistindo até atingir seu objetivo, quando quem será de fato atingida é você.

6- No mais dedique-se a sua vida. Estude, saia com amigas, trabalhe, pesquise, cante, veja tv, vá ao cinema... Não pare sua vida para receber quem acabou de chegar.

Piriguetear é bom demais. Um dia vou me cansar disso, sei, mas por enquanto isso me SATISFAZ.

Se você aplicou as orientações, concordou, discordou ou tem seu próprio manual, comente! Vou adorar saber o que pensa....

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O primeiro passo para o fim do anonimato!

A idéia era ser um blog anônimo. Tinha até um pseudônimo. Agora não mais. Agora tudo é claro, sem receios ou freios. Até porque algumas pessoas que liam isto aqui (as unicas que sei que realmente leem) sabem quem sou, então se tornou tolice esconder.
Bom, máscaras à parte, venho contar que estou imensamente triste porque um dos meus heróis faleceu. Se não me engano o enterro foi na sexta passada. De quem falo? Maurício Abreu. Um geógrafo perfeito que infelizmente tinha um tumor na cabeça e com o tempo e as cirurgias foi ficando mal..
Fazia uma geografia que muitos chamam de "Geografia histórica". Era assim que ele falava do Rio de Janeiro, historicamente, mas sem perder o que é particular da geografia. Uma grande perda pro mundo acadêmico e pro mundo concreto mesmo.

Ainda falando de questões acadêmicas, gostaria de gritar que O SEMESTRE ESTÁ ACABANDO! Finalmente. E sinto que aprendi pouquissimo neste período...
É, mais um semestre stá perto do fim, mas eu prmaneço bem distante de descobrir qual a minha "vocação" ou a que de fato vou dedicar meus dias (exercendo e não estudando). Situação muito chata.
Mas como nem tudo na vida é desgraça, venho comunicar meu excelente desempenho em Antropologia I, disciplina esta que me aterrorizou um pouco antes de decidir cursa-la. Agora percebo que ela é legal. Goto muito dessa contribuição que a antropologia tem na minha vida pessoal. tá, às vezes exagero fugindo do determinismo ou do universalismo, mas no geral passei a avaliar melhor as situações. (algumas vezes estrago tudo por avaliar demais.. hahaha, mas isto não é problema da antropologia, é da minha pessoa.. haha)

Bom, queridos, desejo a vocês uma excelente terça feira  =)
Prometo ser mais objetiva nos proximos posts.

domingo, 12 de junho de 2011

"Apago Abajur e velas...

...e fecho a porta pras festas..."

Música interessante essa de Cássia Novello e Renan Nazzos. Boa de se ouvir no fim de algo, momento em que me encontro. Talvez seja o fim de algo que nem começou, mas (quase) sempre os términos são dolorosos. Aí quer-se fazer de tudo: sair pra esquecer, brigar e tentar encher o cara de porrada até que ele aprenda a raciocinar, se vingar, ir desejar sorte na vida, contratar um detetive pra dizer se existe outra, mas a verdade é que existe uma infinidade de coisas pra se fazer quando o correto é não fazer nada. Dói menos quando se mexe menos na história. Aí a gente pensa onde esteve o erro (se existiu realmente algum erro) e quem foi que errou mais. Descobri que tô precisando de um tempo pra colocar a cabeça no lugar.
Ontem fui ao cinema ver uma comédia (gênero que dificilmente me agrada, mas quando a galera curte, não me oponho) e ri em duas ou 3 cenas. Juro que fico esperando piadas inteligentes nos filmes e não um debiloide que faz dããããã e todos acham graça. É, Thereza, você é exigente demais.
Pra piorar tudo um babaca deixou o celular ligado que cumpriu seu papel tocando no meio do filme e o mané atendeu e disse: "Oi, fulano. E aí??" E seguiram o papo como se estivessem num bar.
Aí esse conjunto de super critérios para filmes, pessoas saindo da vida, os domingos que foram comentados no post anterior, adicionam um pouquinho de infelicidade à minha vida. Como outra música sugere "..pra fazer um samba com beleza é preciso um bocado de tristeza..". No nosso caso, pra fazer um blog com beleza, rs. Sábio Vinicius de Moraes.
Post interessante este que começou falando do fim do meu quase relacionamento, passou pela minha exigência no cinema, voltou aos domingos, mas na verdade sempre foi sobre o "vazio" da minha vida. Não que ela seja vã, mas falta algo e juro que não sei o que é. Preciso encontrar em algum lugar.
Hoje tem show na Quinta da Boa Vista. Uma boa proposta pra quem está sem nada para fazer no tal Dia dos Namorados. Tem comida típica (a festa é junina) e muitos cantores. Só me lembro da Elba Ramalho, mas você pode conferir tudo aqui mesmo na internet. tô pensando em ir. Se você for, talvez me encontre por lá ;)

sábado, 11 de junho de 2011

A confusão das datas comemorativas...

Depois do post de ontem e de toda aquela "ontologia do blog", hoje acordei meio estranha. Talvez seja o dia dos namorados que se aproxima, ou efeito da minha TPM, não sei (rs), mas o fato é que não consigo entender como certas pessoas agem sem raciocinar. Digo isto porque uma "amiga" ontem se queixava de passar o dia dos namorados sem "alguém". Me limitei a perguntar se ela passa o dia do índio com um indígena ou o dia de finados agarrada com um defunto. Ela riu, mas permaneceu triste. Uma data tão comercial é capaz de entristecer tanto uma pessoa. Isso me chateia, de verdade... Não que eu negue a falta que um companheiro faz, mas se realmente faz falta isso será todos os dias, não em datas pré definidas.
Sinto que os domingos também são grandes vilões de corações partidos. A semana toda conseguimos encarar a ausência ou o término, mas o domingo, esse é cruel. Domingo é dia de fazer nada acompanhado. De beijar na boca, namorar, passear por aí e quando não se tem alguém pra isso o domingo vira dia de Faustão. Contudo, se por um lado desejo ser comprometida para preencher meus domingos (não só pra isso.. rs), por outro desejo ser solteira para aproveitar meus sábados a noite!! Cachorrando? Claro que não! Aproveitar mesmo, sabe. sem ter que me preocupar com ciúmes ou com magoar alguém...
Ah, antes que eu me esqueça, os solteiros também se divertem nessa temporada de casais!! Segue, então, uma dica de festa no Rio de Janeiro para quem quer sair e zuar e esquecer da solidão.. hahaha
A festa mais bonita da cidade, em Botafogo. Se você for, poderá me encontrar por lá ;)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Sobre ler, comentar e se expressar..

Este espaço é basicamente para tratar questões gerais desde alguns sentimentos que não podem ser "socialmente partilhados" em rodas de amigos a músicas ou lerdices que vejo por aí. Claro que quando falo de sentimentos tento ser o menos clichê possível, quando nem sei ao certo se isto é possível, quando tudo (mesmo!) que eu penso beira o muitas vezes dito, mas quase nunca entendido ou realmente percebido. Bom.. a questão central do post de hoje (pra facilitar, senão fico dando voltas e voltas...) é sobre a forma como você, leitor, vai encarar isso tudo. Se curtir, odiar ou apenas ler o que está aqui, comente!! Vou adoar (mesmo!!) saber o que você pensa...

quinta-feira, 9 de junho de 2011

É Tudo ou Nada

Essa é a questão mais complexa e ao mesmo tempo mais simples de minha vida.
Não serei seu meio amigo nem te darei meu quase amor. não sou dessas que se contentam com ametade. sou inteira pra você e desejo que faça o mesmo por mim.
se o copo está metade chei ou metade vazio não é a questão pra mim.
é tudo bem simples.


Escolho esse tema, esse texto já velho, desgastado, para começar. É fato que a gente muda com o tempo e se tem uma coisa (das poucas!) que (ainda??) não se alteraram em mim é essa totalidade, intensidade (e mais qualquer outra nome que você queira atribuir a essa característica) na forma como encaro as coisas.