sábado, 23 de julho de 2011

A Ana Religiosa

     Acabou que nem fui com a amiga do post anterior à UERJ. Tive um curso antes e acabei indo com outra amiga. Boa experiência essa. Apesar de não ter dado certo, esse pedido de companhia me fez reaproximar da Alê. Ainda bem que ela não lê isso aqui. desconfio que ela nem sabe que estávamos afastadas....
      Quando a gente pensa um pouco na vida arruma vááários assuntos pra comentar. Eu sou meio religiosa, apesar de fazer tudo o que sei que não deveria...
      Andei refletindo sobre um versículo encantador. Está em Judas 2. "...Que vocês tenham mais e mais a paz, a misericórdia e o amor de Deus."
     Na teoria somos todos pacientes, mas na prática somos pouco tolerantes com os erros dos outros e a paz se torna consequencia dessa tolerância que por sua vez é consequencia do amor de Deus que chega até nós pelo Espírito Santo.
    Esse é o meu desafio dessa semana que se iniciará no por-do-sol amanhã: dar o primeiro passo para ser misericordiosa =)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Aprendendo a Aprender

      Sei que não sou a dona da verdade ou a sabe tudo. Tenho PLENA consciência disso, mas às vezes fica difícil enxergar o lado do outro. Como sempre me esforço pra tentar fazê-lo, acabo achando que já o fiz, mesmo quando não enxerguei nem a metade do que o outro pensa.
      Ano passado uma amiga me sacaneou. uns acham o que ela fez fortíssimo,outros acham que exagero. Eu, por boa parte do tempo, me senti muito ofendida (e ainda sinto), pela atitude e pelo descaso, mas por causa do acaso (ou não) acabamos nos reaproximando. Aí precisava sair um dia aí para resolver umas paradas e quando a chamei para ir comigo (só para ter mais argumentos parar me provar como ela é egoísta e não faz a menor falta na minha vida) ela prontamente aceitou. Sabe, se não a tivesse perdoado com certeza não iria com ela. Eu provavelmente inventaria uma desculpa e iria só. E na verdade, apesar de tê-la desculpado mesmo sem que ela me pedisse algo semelhante a desculpas e acreditando que a desculpei mesmo sabendo que ela nem deve lembrar mais da merda que fez e que possivelmente acontecerá outra vez, percebi que precisava fazer isto. Um pouco por ela, um pouco por mim. Vivo nessa minha estagnação acreditando que quem faz merda não é suficientemente bom para frequentar a minha vida, enquanto vou pouco a pouco excluindo todos sem aprender a perdoar ou conviver com quem é diferente, tem outros valores e outros padrões de correto/errado.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Ra Ra Ra de Raio Laser

      Cada um tem um dom. Uns usam seus blogs para falar de atualidaddes, outros de beleza, e ainda tem os que falam de música, mas todos sempre falam de assuntos que dominam e eu não sou diferente. No meu caso, o único assunto que domino (ou penso que domino) sou eu e todos os meus gostos com aprovações ou críticas..hahahha.
          Então.. o assunto de hoje (que não domino!!) é a Lorraine Stephane.  Passou ontem no Top Five do CQC. Ficou em quinto lugar, mas pra mim merecia o primeiro!!Veja e tire suas próprias conclusões ;)


 Pra encerrar com chave de ouro gostaria de dizer que a música que ela canta é demais!!!!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nas falhas de um esforço

     É inspirada na música da banda Violins que falo sobre meus sentimentos de hoje. O grande esforço, para mim, nada mais é do que a minha triste relação com a graduação/profissão. Quem me conhece bem sabe que já passei pelo técnico em formação de professores no meu ensino médio, pela graduação em fisioterapia que foi abandonada pouco tempo após o início, e atualmente pelo técnico em eletrotécnica e a graduação em geografia que deverá ser concluída em 2012. Ufa. Ou talvez não. Mas.. qual será de fato a minha profissão?
      Bom, por enquanto a geografia não é a profissão. Até porque não pretendo dedicar meus dias a fazer algo que nem os profissionais mais antigos deste algo sabem o que é. E para não viver a longa questão sobre o que é de fato o objeto de estuda da geografia enquanto trabalho com ela, decidi trabalhar com outra coisa e viver a geografia por hobby. Achei digno. Mas quem me conhece bem também sabe que quando larguei a fisio foi para cursar medicina. Aí veio a questão: minha profissão é a tal medicina?
     É, se tenho aspirações profissionais, também tenho aspirações materiais. E essa graduação não vai me permitir desenvolver taaaanto assim. Eu viveria na pindaíba por longos anos até me formar, me especializar e ganhar uma graninha legal. Outras graduações podem me dar esta graninha com menos esforço. E como sou meio assim do tipo que curte TUDO e que estudaria TUDO super feliz, acho que quero uma graduação menos trabalhosa.
     Queria saber ser eu mesma sem precisar sofrer tanto pra isso...
     Como faz para se sentir em paz quando tudo parece tão confuso e esse estado de insatisfação dura tanto tempo??

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Eu resiliente?

     Aí ontem, quarta feira, um amigo me levou  para ver cilada.com no norte shopping. Aí "visitamos" a tok e stock, passamos pelo quarto da criança, onde tudo estava sob o tema "O pequeno príncipe". Aí vimos crianças e o meu amigo todo sonhador começou a falar sobre o seu desejo de ser pai e como as crianças são fofas. E eu comecei a pensar que não nasci para ser membro de uma família. É, porque a que tenho agora não é bem uma família e me sinto incompetente demais para formar a minha própria família. E o meu amigo me questionava sobre "meu" desejo de nunca me casar e como seria triste envelhecer só... Acho tão difícil explicar que não é um desejo racional, não é tipo um objetivo de vida viver só e pior: morrer só. Eu só aceitei as circunstâncias. Só admiti que não tenho talento para relacionamentos e não me sinto à vontade com a ideia de que preciso me deixar enganar para ser feliz (é, porque se o amor é realmente essa farsa que nos deixa cegos ou aquilo que a psicanálise afirma de que nos apaixonamos por quem idealizamos, não por quem a pessoa realmente é, tudo se converte numa grande farsa). E eu não quero ser enganada. Não por mim mesma. Aí a decisão mais sensata e menos dolorosa foi aceitar que algumas coisas são para poucos, os "privilegiados". Como naquela cena do primeiro filme da trilogia Matrix: "A ignorância é uma bênção". meio determinista da minha parte, mas volto a dizer o que havia dito em posts anteriores: não posso negar o que realmente penso ou sou. Então, mais uma vez o blog assume seu caráter terapêutico.
     Eu não tenho a menor intenção de parecer pessimista ou sei lá o que, mas sempre quando falo de tudo que é tão natural pra mim, todos enxergam pessimismo no meu discurso, quando na verdade ele só mostra um realismo ao qual poucos estão acostumados.
     Pra tirar o ar fúnebre, a seguir comentários sobre o filme:
Muitos sabem que não sou a fã número 1 de comédias. poucas piadas me fazem realmente rir, até porque sou um pouco criteriosa com relação ao nível de inteligência das piadas, mas o Cilada.com tem piadas de óóótimo gosto. ri do início ao fim. Não porque o filme fosse original. tem um cara que trai sua respectiva namorada e o filme segue na "expectativa" de que no fim o casal reate o relacionamento. Coisa que de fato acontece. Ri mesmo por causa do talento dos atores e da forma como o Bruno Mazzeo interpreta o Bruno do seriado Cilada e do próprio filme. que atravésdas situações e posicionamentos permite uma identificação instantânea do público (nesse caso EU, rs) com o personagem. AMEI. Super recomendo ;)

     E você, já assistiu o filme? O que achou?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sobre o sobre

     Estar sozinha e em silêncio é uma das melhores modalidades de existir. Contraditório para alguém que publica seus pensamentos num blog, né?
Esses dias andei rascunhando uma série de cronicas, o mais quieta possível, mas nenhuma delas me fez sentir como eu desejava. Nesse meio tempo passei aqui e tentei falar daquilo que me chateava, mas nem sabia ao certo o que me incomodava tanto. Eu queria um descanso, tirar o peso das costas, mas me sentir aliviada é algo pouco frequente na minha vida. E o pior disso são as segundas feiras. É que segundas carregam o peso das mudanças. Pedem uma dieta, um novo posicionamento. Quando queremos mudar algo escolhemos a segunda feira para marcar a largada. E no meu caso a minha vida anda largada e pelo jeito não é o tipo de largada que leva a algum lugar.
     As pessoas costumam dizer que o tempo cura tudo, mas essa é uma teoria errada. O tempo permite tudo. E quando permite, deixa espaço para o bom e para o mau. Me parece mesmo que o tempo gosta do que é doloroso, impactante, daquilo que te deixa perplexo. Se o tempo ficasse paradinho, tudo seria perfeito, mas ele insiste em correr e correndo vira o jogo e o que era delicioso passa a ser nada mais do que um grande engano. Quem nunca viveu algo maravilhoso, quase perfeito, que pouco tempo depois e converteu em algo ruim?
     

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A Stella Florence na minha vida

Carta de Desamor


Me desculpe por eu ter tomado a iniciativa. Me desculpe por ter almoçado com você tantas vezes. Me desculpe por ter ligado.

Me desculpe pela chuva que tomamos subindo a Augusta. Me desculpe por ter acreditado nos seus torpedos. Me desculpe por ter rido das suas piadas. 

Me desculpe pelos machucados que sua ex deixou em você. Me desculpe por eu ter vindo logo atrás dela. Me desculpe por tentar entender seu silêncio.  

Me desculpe por ter dito “sim”. Me desculpe por ter gemido. Me desculpe por eu ter gozado. 

Me desculpe pelo que foi ruim. Me desculpe pelo que foi bom. Me desculpe por eu ter subestimado o que foi ruim e superestimado o que foi bom.

Me desculpe por eu não ter usado máscara. Me desculpe por querer mais. Me desculpe por supor que você também quisesse mais. 

Me desculpe por eu ter tirado a roupa. Me desculpe por eu ter mostrado meu corpo. Me desculpe pela cinta-liga que eu comprei só para você.

Me desculpe por, em algum momento, eu ter te amado. Me desculpe por, em algum momento, eu ter te achado bonito. Me desculpe por, em algum momento, eu ter acreditado que você era o homem da minha vida.

Me desculpe pelos seus erros de português. Me desculpe pelos erros de português da sua nova namorada. Me desculpe pela sua nova namorada achar que margaridas são flores menos nobres. 

Me desculpe pelos 130 km de congestionamento que eu atravessei para te ver. Me desculpe pela barata que eu tive de matar na sua cozinha. Me desculpe por eu ter permitido que você deixasse a TV ligada no jogo do Palmeiras enquanto nós transávamos.

Me desculpe por eu ter acreditado que você compreendia meu olhar. Me desculpe por eu ter dito coisas lindas para você. Me desculpe por você não ter entendido um terço do que eu disse.

Mas, sobretudo, me desculpe por pedir essas ridículas, inúteis e dolorosas desculpas. Que, naturalmente, não são para você: são para mim. Afinal, porcos não reconhecem pérolas.


Stella Florence



sexta-feira, 8 de julho de 2011

Quando constatei o que sempre soube...

     Quem menos conhece o homem é a sua mulher. Acabei de constatar isso. Tive vááários indícios disso durante a vida, mas este ano a coisa foi GRITANTE!
     Estou "enrolada" com um cara que tem namorada e o post de hoje não é para questionar os méritos da fidelidade, mas o Carlos* é uma coisa comigo (e com os amigos) que não é com sua namorada. Digo, ninguém é o que é sempre. Dá pra guardar um lado para a ocasião oportuna, mas ele é muito diferente. Fala grosseria sobre os outros, mostra seu lado machista com piadinhas preconceituosas, mostra algumas preferências sexuais que não partilha com ela. Antes pensava que era uma falta de personalidade dele, mas analisei outras experiências e percebi que o problema é geral. Aí entram outros homens como um amigo chamado Thadeu* que adora zoar gente burra, mas namora com uma garota que possui um cérebro equivalente ao de uma codorna. E o que ele faz quando ela diz merda? Ignora as burrices. Mas acho que o verdadeiro Thadeu não é o que tolera as asneiras, porque ele fica muito puto mesmo. O de verdade é aquele que se irrita, mas ele disfarça. E posso citar inúmeros casos. Meu ex é extremamente carente. Quando eu soube disso? Quando terminamos. ele fingia ser seguro e não ser carente para que isso não afetasse o nosso relacionamento. Quando terminamos e o cuidado com o relacionamento amoroso também chegou ao fim descobri estre "pequeno" detalhe. O ex marido de uma amiga é um tremendo mão de vaca, mas ela só soube disso anos depois de começar a namorar, com a convivência do casamento. E ele assumiu que sempre foi assim, mas constatamos que ele escondeu isso dela. Pense aí... você verá que a sua volta existem inúmeros casos de  mulheres que chamamos de burras por não serem capazes de enxergar o cara com quem se relacionam, mas são eles que insistem em esconder...
     Não sei e os homens escondem racionalmente ou se é apenas uma pratica que de tão aceita socialmente,  todos fazem sem se dar conta, mas as coisas não são tão claras para a parceira quanto são para o resto do mundo.
    Esta reflexão só me levou a acreditar mais ainda na inexistência do amor. Amor este como é concebido pela visão romântica. O que existe, pra mim, é a pessoa que não enxerga o real e quando passa a descobri-lo se "desapaixona". Sábia psicanálise que afirma que nós nos apaixonamos pelo que pensamos ser o outro. Pode ser idealizado por nós mesmos ou omitido pelo outro...


*Nome fictício para preservar a identidade do (mau) exemplo.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Misturando...

Geeente, como faz pra entrar de férias?
O pânico me domina!! falta uma matéria só na faculdade, mas minhas férias são para trabalhar, então cada dia que tenho é a libertação!! hahaha
Bom, desabafos acadêmicos à parte, eu gostaria de falar hoje sobre o planejamento de vida. Acho legal conhecer gente que diz: "ah, vou fazer minha graduação, mestrado nisso", ou "passar um tempo fora", ou até mesmo "vou trabalhar aqui enquanto junto grana pra comprar aquilo..". Admiro o planejamento. Eu sempre planejei, mas quase nunca pus em prática. Não até o final. Aí decidi não trancar mais nada, apenas destrancar os antigos. Por isso essa semana fui ao CEFET destrancar meu técnico em eletrotécnica (viva!!) e nem vou trancar o alemão. Ana Claudia tomando vergonha!
Eu tenho falado sobre coisas muito distintas, né? É que esse blog é muito mais uma terapia do que um informativo mundial e ontem enquanto pensava sobre o que postar, pensei em tantas coisas que só sendo esta mistura toda o blog conseguiria abordar todos os temas.
Bom.. prometo que num futuro próximo farei uns posts mais concretos, sobre assuntos gerais, não as peculiaridades da minha vida.

domingo, 3 de julho de 2011

Preenchendo a vida com férias!!

     Minhas férias se aproximam e se por um lada está é a oportunidade de fazer cursos de férias e estudar inglês e estudar mais um monte de outras coisas (sim, sou maníaca por conhecimento rs), por outro se torna a oportunidade de buscar lazer =). Aí decidi fazer uma listinha de atividades para as férias (porque tudo na minha vida tem uma meta, até as férias.. rs). Esta listinha inclui filmes, festas, teatro e coisas que não são tão "lazerosas" assim como visitar a dermatologista e um dentista.
    Seguindo a linha lazer, venho comentar sobre um curta, o mesmo que originou o primeiro post de Iuri em seu blog. O nome do curta é: Eu não quero voltar sozinho pra casa. Conta a história de um adolescente cego, o Leo, que se apaixona por seu amigo Gabriel e no meio há uma menina, a Giovana, que gosta de Leo. Tudo acontece com uma suavidade que pra mim não é própria da adolescência, mas que dá leveza ao filme que trata de um assunto tão delicado. É fofo. O Iuri tem sempre boas sugestões.
     Voltando a ideia "lazer para as férias", as atividades serão postadas de acordo com as chances de a Ana Claudia realmente praticá-las. Então vamos lá.


                                               Cinema:
Cilada, com o Bruno  Mazzeo.



Festa:
LED, na Casa da Espanha- Humaitá.



Bom, inicialmente é isso aí que temos para oferecer ;) assim que eu de fato entrar de férias postarei mais atividades prazerosas. =)