sexta-feira, 8 de julho de 2011

Quando constatei o que sempre soube...

     Quem menos conhece o homem é a sua mulher. Acabei de constatar isso. Tive vááários indícios disso durante a vida, mas este ano a coisa foi GRITANTE!
     Estou "enrolada" com um cara que tem namorada e o post de hoje não é para questionar os méritos da fidelidade, mas o Carlos* é uma coisa comigo (e com os amigos) que não é com sua namorada. Digo, ninguém é o que é sempre. Dá pra guardar um lado para a ocasião oportuna, mas ele é muito diferente. Fala grosseria sobre os outros, mostra seu lado machista com piadinhas preconceituosas, mostra algumas preferências sexuais que não partilha com ela. Antes pensava que era uma falta de personalidade dele, mas analisei outras experiências e percebi que o problema é geral. Aí entram outros homens como um amigo chamado Thadeu* que adora zoar gente burra, mas namora com uma garota que possui um cérebro equivalente ao de uma codorna. E o que ele faz quando ela diz merda? Ignora as burrices. Mas acho que o verdadeiro Thadeu não é o que tolera as asneiras, porque ele fica muito puto mesmo. O de verdade é aquele que se irrita, mas ele disfarça. E posso citar inúmeros casos. Meu ex é extremamente carente. Quando eu soube disso? Quando terminamos. ele fingia ser seguro e não ser carente para que isso não afetasse o nosso relacionamento. Quando terminamos e o cuidado com o relacionamento amoroso também chegou ao fim descobri estre "pequeno" detalhe. O ex marido de uma amiga é um tremendo mão de vaca, mas ela só soube disso anos depois de começar a namorar, com a convivência do casamento. E ele assumiu que sempre foi assim, mas constatamos que ele escondeu isso dela. Pense aí... você verá que a sua volta existem inúmeros casos de  mulheres que chamamos de burras por não serem capazes de enxergar o cara com quem se relacionam, mas são eles que insistem em esconder...
     Não sei e os homens escondem racionalmente ou se é apenas uma pratica que de tão aceita socialmente,  todos fazem sem se dar conta, mas as coisas não são tão claras para a parceira quanto são para o resto do mundo.
    Esta reflexão só me levou a acreditar mais ainda na inexistência do amor. Amor este como é concebido pela visão romântica. O que existe, pra mim, é a pessoa que não enxerga o real e quando passa a descobri-lo se "desapaixona". Sábia psicanálise que afirma que nós nos apaixonamos pelo que pensamos ser o outro. Pode ser idealizado por nós mesmos ou omitido pelo outro...


*Nome fictício para preservar a identidade do (mau) exemplo.

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