quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sobre o sobre

     Estar sozinha e em silêncio é uma das melhores modalidades de existir. Contraditório para alguém que publica seus pensamentos num blog, né?
Esses dias andei rascunhando uma série de cronicas, o mais quieta possível, mas nenhuma delas me fez sentir como eu desejava. Nesse meio tempo passei aqui e tentei falar daquilo que me chateava, mas nem sabia ao certo o que me incomodava tanto. Eu queria um descanso, tirar o peso das costas, mas me sentir aliviada é algo pouco frequente na minha vida. E o pior disso são as segundas feiras. É que segundas carregam o peso das mudanças. Pedem uma dieta, um novo posicionamento. Quando queremos mudar algo escolhemos a segunda feira para marcar a largada. E no meu caso a minha vida anda largada e pelo jeito não é o tipo de largada que leva a algum lugar.
     As pessoas costumam dizer que o tempo cura tudo, mas essa é uma teoria errada. O tempo permite tudo. E quando permite, deixa espaço para o bom e para o mau. Me parece mesmo que o tempo gosta do que é doloroso, impactante, daquilo que te deixa perplexo. Se o tempo ficasse paradinho, tudo seria perfeito, mas ele insiste em correr e correndo vira o jogo e o que era delicioso passa a ser nada mais do que um grande engano. Quem nunca viveu algo maravilhoso, quase perfeito, que pouco tempo depois e converteu em algo ruim?
     

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