quinta-feira, 14 de julho de 2011

Eu resiliente?

     Aí ontem, quarta feira, um amigo me levou  para ver cilada.com no norte shopping. Aí "visitamos" a tok e stock, passamos pelo quarto da criança, onde tudo estava sob o tema "O pequeno príncipe". Aí vimos crianças e o meu amigo todo sonhador começou a falar sobre o seu desejo de ser pai e como as crianças são fofas. E eu comecei a pensar que não nasci para ser membro de uma família. É, porque a que tenho agora não é bem uma família e me sinto incompetente demais para formar a minha própria família. E o meu amigo me questionava sobre "meu" desejo de nunca me casar e como seria triste envelhecer só... Acho tão difícil explicar que não é um desejo racional, não é tipo um objetivo de vida viver só e pior: morrer só. Eu só aceitei as circunstâncias. Só admiti que não tenho talento para relacionamentos e não me sinto à vontade com a ideia de que preciso me deixar enganar para ser feliz (é, porque se o amor é realmente essa farsa que nos deixa cegos ou aquilo que a psicanálise afirma de que nos apaixonamos por quem idealizamos, não por quem a pessoa realmente é, tudo se converte numa grande farsa). E eu não quero ser enganada. Não por mim mesma. Aí a decisão mais sensata e menos dolorosa foi aceitar que algumas coisas são para poucos, os "privilegiados". Como naquela cena do primeiro filme da trilogia Matrix: "A ignorância é uma bênção". meio determinista da minha parte, mas volto a dizer o que havia dito em posts anteriores: não posso negar o que realmente penso ou sou. Então, mais uma vez o blog assume seu caráter terapêutico.
     Eu não tenho a menor intenção de parecer pessimista ou sei lá o que, mas sempre quando falo de tudo que é tão natural pra mim, todos enxergam pessimismo no meu discurso, quando na verdade ele só mostra um realismo ao qual poucos estão acostumados.
     Pra tirar o ar fúnebre, a seguir comentários sobre o filme:
Muitos sabem que não sou a fã número 1 de comédias. poucas piadas me fazem realmente rir, até porque sou um pouco criteriosa com relação ao nível de inteligência das piadas, mas o Cilada.com tem piadas de óóótimo gosto. ri do início ao fim. Não porque o filme fosse original. tem um cara que trai sua respectiva namorada e o filme segue na "expectativa" de que no fim o casal reate o relacionamento. Coisa que de fato acontece. Ri mesmo por causa do talento dos atores e da forma como o Bruno Mazzeo interpreta o Bruno do seriado Cilada e do próprio filme. que atravésdas situações e posicionamentos permite uma identificação instantânea do público (nesse caso EU, rs) com o personagem. AMEI. Super recomendo ;)

     E você, já assistiu o filme? O que achou?

Um comentário: