Então.. decidi criar uma sessão aqui no blog sobre a comédia da vida privada de Ana B.. Só para colocar ordem mesmo. Hoje vou estrear contando sobre a viagem para SP.
Bom.. a galera que foi pegou "carona" num ônibus que estava vindo do ES e como eles já estavam no ônibus a mais ou menos 7 horas e já eram umas 5h da manhã nem socializamos. Entramos e fomos dormir. Lá em SP tivemos um sábado repleto de atividades e a noite resolvemos conhecer a Rua Augusta (eu e uma amigona). Após esse processo turístico em SP voltamos para o hotel (que estava totalmente ocupado por nós do congresso) e descobrimos que estava rolando uma festa na suíte presidencial, o quarto 7001. Nós duas tínhamos cachaça, limão e açúcar e fomos presentear os anfitriões com uma boa caipirinha, mas não havia cozinha nos quartos então fiz a caipirinha no banheiro mesmo. Também não havia faca, então cortei os limões com a chave do quarto. Bebemos horrores e quando eu estava trêbada resolvi ir atrás da minha "paixão de congresso". Sabe-se lá porque cargas d'água entrei no quarto vizinho e pasmem: deitei na cama de um cara que nunca tinha visto na vida. E ainda reclamei com ele porque ele não era o cara que eu estava querendo... Aí o menino estava de samba-canção deitado dormindo e foi expulso por mim que questionei suas intenções ao ceder espaço na cama para que eu pudesse repousar. Resolvi ir ao banheiro e caí 4 vezes no chão. Depois o cara que me carregou com toda a bondade e eu mandando ele tirar a mão do meu peito (sendo que ele estava com as mãos nos meus ombros!) Quando a humilhação já era mais que suficiente eu resolvi ir embora pra festa. Lá eu discursei sobre o condicionamento humano, falei alemão, dei aulas de fisiologia e depois caí no sono. Claro que isto tudo que relatei não soube por mim mesma, mas pela tal amiga que ainda teve que tirar a minha cabeça de debaixo da pia do banheiro.
De manhã voltamos para o nosso quarto, num momento destinado a arrumar as malas e se vestir para a ultima etapa do congresso, mas eu e essa amiga não aguentamos e dormimos (ela na cama dela e eu no chão). Acordamos quase 3h depois com gente ligando pro quarto e alguém arrombando a porta...
No dia seguinte, enquanto voltavamos para casa o dono da cama me contou que eu tinha ido lá e só aí fiquei sabendo de toda a minha performance na noite anterior... E ele aproveitou e contou pra todas as pessoas do onibus! Foi realmente uma viagem sen-sa-cio-nal!
e ainda deu para se perder na Praça da República, comprar lembrancinhas, fazer um trabalho da UFF e tirar fotos na cidade.
É Tudo ou Nada
domingo, 25 de setembro de 2011
...
Sabe aqueles momentos em que tudo o que se quer é um abraço?
Então.. todos que me conhecem razoavelmente bem sabem que sou carente de família. A que tenho não cumpre bem o papel que enxergo ser o de família que é sobretudo apoiar e aconselhar. Honestamente eu já não sei mais o que fazer. Não sei se permaneço cobrando deles que ajam feito família e os torno infelizes por pressioná-los demais, se deixo tudo de lado e corro o risco de me culpar por não ter tentado incessantemente faze-los entender o que é importante pra mim (é, porque mesmo que eles não entendam, num futuro próximo ou não, quando me questionarem sobre o meu papel, eu poderei dizer tranquilamente que se eles não entenderam a culpa não foi minha. Eu dei todos os sinais diversas vezes...). Não sei se tento viver com eles, se pico minha mulinha daqui; se continuo abrindo mão de coisas que são importantes pra mim para poder ajudá-los enquanto eles pouco se lixam pra mim, mas no fim estarei em paz com minha consciência... Eu sou realmente a garota das dúvidas...
Tô pensando seriamente em ir morar em outro lugar. Não sei se concluirei este meu projeto, mas tá tenso morar com a minha "família"...
Tá tenso também achar que eles devem se adequar ao meu conceito de família. Oh, GOD. Como tá sinistro pro meu lado!!!
Sabe aqueles momentos em que tudo o que se quer é um abraço? O meu não vem dos meus pais. Vem de mim mesma. É tão chato ser a minha companhia quando o que quero mesmo é me livrar de mim mesma...
Então.. todos que me conhecem razoavelmente bem sabem que sou carente de família. A que tenho não cumpre bem o papel que enxergo ser o de família que é sobretudo apoiar e aconselhar. Honestamente eu já não sei mais o que fazer. Não sei se permaneço cobrando deles que ajam feito família e os torno infelizes por pressioná-los demais, se deixo tudo de lado e corro o risco de me culpar por não ter tentado incessantemente faze-los entender o que é importante pra mim (é, porque mesmo que eles não entendam, num futuro próximo ou não, quando me questionarem sobre o meu papel, eu poderei dizer tranquilamente que se eles não entenderam a culpa não foi minha. Eu dei todos os sinais diversas vezes...). Não sei se tento viver com eles, se pico minha mulinha daqui; se continuo abrindo mão de coisas que são importantes pra mim para poder ajudá-los enquanto eles pouco se lixam pra mim, mas no fim estarei em paz com minha consciência... Eu sou realmente a garota das dúvidas...
Tô pensando seriamente em ir morar em outro lugar. Não sei se concluirei este meu projeto, mas tá tenso morar com a minha "família"...
Tá tenso também achar que eles devem se adequar ao meu conceito de família. Oh, GOD. Como tá sinistro pro meu lado!!!
Sabe aqueles momentos em que tudo o que se quer é um abraço? O meu não vem dos meus pais. Vem de mim mesma. É tão chato ser a minha companhia quando o que quero mesmo é me livrar de mim mesma...
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
A história prometida
Como prometido, eis a história da vingança:
Certo dia uma "amiga" me chamou para ir ao aniversário de um amigo dela, o Agnaldo*. Lá rolou um clima legal entre a minha pessoa e o tal Agnaldo, mas no fim da festa, sabe-se lá porque cargas d'água, o cara pegou a minha "amiga" mesmo depois de ter dado em cima de mim a festa toda. Beleza. eles se conheciam a muito mais tempo e eu não queria me meter.
Pouco tempo depois o mesmo Agnaldo me chamou para sair um dia e eu toda ingênua me arrumei, vesti meu melhor sorriso e fui encontrá-lo. Chegando lá tinha uma outra galera que ele conhecia, mas nem fiquei tão triste por ele não ter me avisado, mas fiquei muito triste por outras coisas que aconteceriam naquele lugar.
Bom, antes de ir eu havia feito o Agnaldo prometer que quando eu fosse pra casa ele me levaria até o ponto de ônibus porque seria tarde da noite e eu sou uma moça indefesa e ele aceitou. Lá o Agnaldo era só atenção e carinho pra mim, até que num determinado momento ele começou a me ignorar e eu não entendia nada. Um colega dele me avisou que a ex do Agnaldo tava indo pra lá e que ele gostava dela, então eles iriam conversar. Muitas coisas passara a me chatear: o fato de ele não ter dito nada e sim um colega dele (o que demonstrou falta de consideração e respeito), o fato de ele ter dito pra esse mesmo colega chegar em mim tranquilamente que ele não ligaria (ainda achou que era meu cafetão!) e depois disso tudo o ser humano ainda me deixa ir quase de madrugada SOZINHA pegar um onibus pra casa. Mesmo depois de ter prometido me acompanhar. Poxa.. eu fiquei com medo de ser atacada por um trombadinha qualquer.
Tempovai, tempo vem e quase um anos depois o Agnaldo me liga perguntando se eu estava na UERJ. Eu estava mesmo. Na festa de recepção dos calouros de Biologia. Aí eu fingi não saber quem era ele pra não pagar de quem foi dispensada e ainda tem o número do babaca. Após toda aquela enrolação o cara me encontrou e obviamente ficamos. Isso mais ou menos na quinta feira. No domingo o mané me procura para sairmos. Decidi que marcaria com ele e não iria só para que ele pudesse sentir raiva de si mesmo por ter acreditado em alguém e ser passado pra trás como eu senti e sentir raiva de si mesmo por ter sido tolo. Aí marquei e não fui, mas como sou tapadinha, quando fui enviar o sms pra uma amiga avisando do "troco" acabei enviando pra ele. Ainda assim consegui enrolar ele e marcar em outro lugar (dessa vez mais distante da casa dele) e não ir outra vez. Depois de um certo tempo fiquei com pena e contei para ele que eu não iria e expliquei porque estava fazendo isso. Ele obviamente não quer me ver nem vestida de diamantes com barris de petróleo.
Então agora você deve estar me achando idiota pela vingança infatil. E talvez eu até seja, mas como já disse antes, queria que ele se sentisse idiota por ter acreditado em alguém que o enrolou e que sentisse raiva de si mesmo por cair em contos tão fantasiosos.
Vou gostoso demais parar de sentir raiva de mim ao lembrar daquele dia. Agora as coisas estão equilibradas ;)
*Agnaldo: nome fictício para preservar a identidade do babaca.
Certo dia uma "amiga" me chamou para ir ao aniversário de um amigo dela, o Agnaldo*. Lá rolou um clima legal entre a minha pessoa e o tal Agnaldo, mas no fim da festa, sabe-se lá porque cargas d'água, o cara pegou a minha "amiga" mesmo depois de ter dado em cima de mim a festa toda. Beleza. eles se conheciam a muito mais tempo e eu não queria me meter.
Pouco tempo depois o mesmo Agnaldo me chamou para sair um dia e eu toda ingênua me arrumei, vesti meu melhor sorriso e fui encontrá-lo. Chegando lá tinha uma outra galera que ele conhecia, mas nem fiquei tão triste por ele não ter me avisado, mas fiquei muito triste por outras coisas que aconteceriam naquele lugar.
Bom, antes de ir eu havia feito o Agnaldo prometer que quando eu fosse pra casa ele me levaria até o ponto de ônibus porque seria tarde da noite e eu sou uma moça indefesa e ele aceitou. Lá o Agnaldo era só atenção e carinho pra mim, até que num determinado momento ele começou a me ignorar e eu não entendia nada. Um colega dele me avisou que a ex do Agnaldo tava indo pra lá e que ele gostava dela, então eles iriam conversar. Muitas coisas passara a me chatear: o fato de ele não ter dito nada e sim um colega dele (o que demonstrou falta de consideração e respeito), o fato de ele ter dito pra esse mesmo colega chegar em mim tranquilamente que ele não ligaria (ainda achou que era meu cafetão!) e depois disso tudo o ser humano ainda me deixa ir quase de madrugada SOZINHA pegar um onibus pra casa. Mesmo depois de ter prometido me acompanhar. Poxa.. eu fiquei com medo de ser atacada por um trombadinha qualquer.
Tempovai, tempo vem e quase um anos depois o Agnaldo me liga perguntando se eu estava na UERJ. Eu estava mesmo. Na festa de recepção dos calouros de Biologia. Aí eu fingi não saber quem era ele pra não pagar de quem foi dispensada e ainda tem o número do babaca. Após toda aquela enrolação o cara me encontrou e obviamente ficamos. Isso mais ou menos na quinta feira. No domingo o mané me procura para sairmos. Decidi que marcaria com ele e não iria só para que ele pudesse sentir raiva de si mesmo por ter acreditado em alguém e ser passado pra trás como eu senti e sentir raiva de si mesmo por ter sido tolo. Aí marquei e não fui, mas como sou tapadinha, quando fui enviar o sms pra uma amiga avisando do "troco" acabei enviando pra ele. Ainda assim consegui enrolar ele e marcar em outro lugar (dessa vez mais distante da casa dele) e não ir outra vez. Depois de um certo tempo fiquei com pena e contei para ele que eu não iria e expliquei porque estava fazendo isso. Ele obviamente não quer me ver nem vestida de diamantes com barris de petróleo.
Então agora você deve estar me achando idiota pela vingança infatil. E talvez eu até seja, mas como já disse antes, queria que ele se sentisse idiota por ter acreditado em alguém que o enrolou e que sentisse raiva de si mesmo por cair em contos tão fantasiosos.
Vou gostoso demais parar de sentir raiva de mim ao lembrar daquele dia. Agora as coisas estão equilibradas ;)
*Agnaldo: nome fictício para preservar a identidade do babaca.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Relaxando...
É que ser impulsiva faz tão parte de mim que não sei ser outra coisa, mas ser outra coisa seria tentador porque ao menos poderia me distrair e viver um bocadinho mais tranquila. Olha, esse blog não é pra coisinhas sentimentais não (apesar de que tudo na vida é sentimental, né.. a gente fala mesmo é do que sente!). É que andei tão chorosa esses dias... Me chateia amar tanto a geografia, me chateia ser louca por um cara com namorada, me chateia ter me "vingado" de um babaca, me chateia me chatear pela vingança contra o babaca...
E aqui abro parenteses para avisar que o próximo post será para contar a historia do mané que mereceu a vingança ;) E aqui fecho parenteses.
Caramba! Como me sinto angustiada... Tanto a ponto de um dos caras que mais admiro, o Ruy Moreira, se sentar ao meu lado e dizer: Ana, angustiada você não resolve nada. livre-se dessa angustia e você vai enxergar a solução. Claro que ele se referiu ao problema que gira em torno da utilidade da geografia na minha vida, mas o conselho foi sábio.. angustiada não resolvo nada... E o que eu mais queria agora era resolver tudo!
Agora faço uma pausa dramática para poder mudar de assunto...
A minha vida de professora anda de vento em popa! E a do cefet também ;)
Hoje rola loreninha cazamigaz pra relaxar!
E mais uma vez falei, falei, falei e não disse nada.. hahaha
ainda bem que não pago por esta "terapia"...
E aqui abro parenteses para avisar que o próximo post será para contar a historia do mané que mereceu a vingança ;) E aqui fecho parenteses.
Caramba! Como me sinto angustiada... Tanto a ponto de um dos caras que mais admiro, o Ruy Moreira, se sentar ao meu lado e dizer: Ana, angustiada você não resolve nada. livre-se dessa angustia e você vai enxergar a solução. Claro que ele se referiu ao problema que gira em torno da utilidade da geografia na minha vida, mas o conselho foi sábio.. angustiada não resolvo nada... E o que eu mais queria agora era resolver tudo!
Agora faço uma pausa dramática para poder mudar de assunto...
A minha vida de professora anda de vento em popa! E a do cefet também ;)
Hoje rola loreninha cazamigaz pra relaxar!
E mais uma vez falei, falei, falei e não disse nada.. hahaha
ainda bem que não pago por esta "terapia"...
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
De volta pro futuro
Já faz um certo tempo que não "piso" aqui nesse meu espaço. Durante esta pausa andei visitando lugares, revendo amigos e me dando mais liberdade de tentar ser eu - ou descobrir quem sou eu. Isso me deu até a suave vontade de criar um blog para comentar minhas perolas do cotidiano. Um dia colocarei o plano em prática ;)
Como muitas coisas aconteceram, não terei como citar todas num único post, por tanto elas serão repartidas em suaves parcelas até que a minha vida seja toda destrinchada neste ambiente solene.. hahahaha
Como muitas coisas aconteceram, não terei como citar todas num único post, por tanto elas serão repartidas em suaves parcelas até que a minha vida seja toda destrinchada neste ambiente solene.. hahahaha
Separei uma - a mais recente- para dar início a sucessão de baphons xD
Bom... tempo vai e tempo vem, e a Ana que vos escreve começou a desenvolver seu projeto da UFF. Para efeito de esclarecimento, o projeto se dá numa escola estadual onde acompanhada de um parceiro tenho por tarefa desenvolver atividades com os alunos para que eles onsigam melhorar nos conteúdos de geografia que ainda não aprenderam bem. Aí tá.. lá vai a Ana pela primeira vez conhecer a escola. O ambiente é demais: as salas de aula têm arcondicionados, há um laboratório de informatica com mais computadores que o laboratório do instituto de geociências da UFF (não que este seja ruim, rs), existe um armário com jogos, livros e outras atividades e a biblioteca também é enctandora! E depois de conhecer a escola tive de fato o primeiro encontro com os que seriam a partir de então meus auxiliados. MEDO. Será que me receberiam bem? Será que conseguiriam entender o que digo? (não que eles não saibam compreender, temo mesmo é que eu não saiba explicar..) Será que eu teria algum problema que nem sou capaz de imaginar? Eram tantas indagações que até agora me sinto atordoada. O que posso adiantar é:
1- são duas turmas:a primeira do setimo ano e a segunda do nono;
2- a primeira turma é infinitamente mais agitada que a segunda;
3- um aluno gentilmente me fez umpedido e neguei e o pobre foi zuado por seus colegas de classe. Sinto que agi mal =/
Bom.. o que está feito, etá feito e tentarei corrigir se realmente fiz algo errado...
O que pretendo com este assunto é mostrar que aos poucos sinto que estou perdendo meu trauma de lecionar. isto não quer dizer que estou passando a gostar ou aprovar o nosso sistema educacional. Na verdade nem sei se sou capaz de me posicionar em relação a ele, mas o assunto de hoje é bom porque mostra um lado de mim que mal conheço, esse lado de uma Ana Claudia forte e corajosa que é capaz de encarar adolecentes sem gaguejar.
E por ultimo para explicar o título: no passado lecionei. Agora estou tentando criar coragem para fazer isso outra vez (mesmo que sendo por necessidade financeira). Estou voltando para algo que está muito além do meu presente, mas que está me fortalecendo de uma forma impressionante.
O que pretendo com este assunto é mostrar que aos poucos sinto que estou perdendo meu trauma de lecionar. isto não quer dizer que estou passando a gostar ou aprovar o nosso sistema educacional. Na verdade nem sei se sou capaz de me posicionar em relação a ele, mas o assunto de hoje é bom porque mostra um lado de mim que mal conheço, esse lado de uma Ana Claudia forte e corajosa que é capaz de encarar adolecentes sem gaguejar.
E por ultimo para explicar o título: no passado lecionei. Agora estou tentando criar coragem para fazer isso outra vez (mesmo que sendo por necessidade financeira). Estou voltando para algo que está muito além do meu presente, mas que está me fortalecendo de uma forma impressionante.
sábado, 23 de julho de 2011
A Ana Religiosa
Acabou que nem fui com a amiga do post anterior à UERJ. Tive um curso antes e acabei indo com outra amiga. Boa experiência essa. Apesar de não ter dado certo, esse pedido de companhia me fez reaproximar da Alê. Ainda bem que ela não lê isso aqui. desconfio que ela nem sabe que estávamos afastadas....
Quando a gente pensa um pouco na vida arruma vááários assuntos pra comentar. Eu sou meio religiosa, apesar de fazer tudo o que sei que não deveria...
Andei refletindo sobre um versículo encantador. Está em Judas 2. "...Que vocês tenham mais e mais a paz, a misericórdia e o amor de Deus."
Na teoria somos todos pacientes, mas na prática somos pouco tolerantes com os erros dos outros e a paz se torna consequencia dessa tolerância que por sua vez é consequencia do amor de Deus que chega até nós pelo Espírito Santo.
Esse é o meu desafio dessa semana que se iniciará no por-do-sol amanhã: dar o primeiro passo para ser misericordiosa =)
Quando a gente pensa um pouco na vida arruma vááários assuntos pra comentar. Eu sou meio religiosa, apesar de fazer tudo o que sei que não deveria...
Andei refletindo sobre um versículo encantador. Está em Judas 2. "...Que vocês tenham mais e mais a paz, a misericórdia e o amor de Deus."
Na teoria somos todos pacientes, mas na prática somos pouco tolerantes com os erros dos outros e a paz se torna consequencia dessa tolerância que por sua vez é consequencia do amor de Deus que chega até nós pelo Espírito Santo.
Esse é o meu desafio dessa semana que se iniciará no por-do-sol amanhã: dar o primeiro passo para ser misericordiosa =)
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Aprendendo a Aprender
Sei que não sou a dona da verdade ou a sabe tudo. Tenho PLENA consciência disso, mas às vezes fica difícil enxergar o lado do outro. Como sempre me esforço pra tentar fazê-lo, acabo achando que já o fiz, mesmo quando não enxerguei nem a metade do que o outro pensa.
Ano passado uma amiga me sacaneou. uns acham o que ela fez fortíssimo,outros acham que exagero. Eu, por boa parte do tempo, me senti muito ofendida (e ainda sinto), pela atitude e pelo descaso, mas por causa do acaso (ou não) acabamos nos reaproximando. Aí precisava sair um dia aí para resolver umas paradas e quando a chamei para ir comigo (só para ter mais argumentos parar me provar como ela é egoísta e não faz a menor falta na minha vida) ela prontamente aceitou. Sabe, se não a tivesse perdoado com certeza não iria com ela. Eu provavelmente inventaria uma desculpa e iria só. E na verdade, apesar de tê-la desculpado mesmo sem que ela me pedisse algo semelhante a desculpas e acreditando que a desculpei mesmo sabendo que ela nem deve lembrar mais da merda que fez e que possivelmente acontecerá outra vez, percebi que precisava fazer isto. Um pouco por ela, um pouco por mim. Vivo nessa minha estagnação acreditando que quem faz merda não é suficientemente bom para frequentar a minha vida, enquanto vou pouco a pouco excluindo todos sem aprender a perdoar ou conviver com quem é diferente, tem outros valores e outros padrões de correto/errado.
Ano passado uma amiga me sacaneou. uns acham o que ela fez fortíssimo,outros acham que exagero. Eu, por boa parte do tempo, me senti muito ofendida (e ainda sinto), pela atitude e pelo descaso, mas por causa do acaso (ou não) acabamos nos reaproximando. Aí precisava sair um dia aí para resolver umas paradas e quando a chamei para ir comigo (só para ter mais argumentos parar me provar como ela é egoísta e não faz a menor falta na minha vida) ela prontamente aceitou. Sabe, se não a tivesse perdoado com certeza não iria com ela. Eu provavelmente inventaria uma desculpa e iria só. E na verdade, apesar de tê-la desculpado mesmo sem que ela me pedisse algo semelhante a desculpas e acreditando que a desculpei mesmo sabendo que ela nem deve lembrar mais da merda que fez e que possivelmente acontecerá outra vez, percebi que precisava fazer isto. Um pouco por ela, um pouco por mim. Vivo nessa minha estagnação acreditando que quem faz merda não é suficientemente bom para frequentar a minha vida, enquanto vou pouco a pouco excluindo todos sem aprender a perdoar ou conviver com quem é diferente, tem outros valores e outros padrões de correto/errado.
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